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domingo, 14 de março de 2010

Primeira etapa da F1 / 2010

Caros amigos:

          Todos devem ter ouvido a transmissão da prova e seria desgastante fazer comentários gerais; entretanto gostaria de passar algumas particularidades que entendo próprias para serem registradas neste momento, analisadas e contestadas se for o caso.
          Um pouco perigosas de serem colocadas, pois estamos na primeira prova de dezenove, e muita "água deverá rolar por baixo da ponte" que é a Fórmula1.
          A Itália produziu a décadas passadas um super atleta do Ski Alpino que foi Alberto Tomba, nascido na Região de Emilia-Romagna, que é mais ou menos próxima à Região Alpina Italiana de Cortina D'Ampezzo e Belluno, que fazem fronteira com os Alpes Austríacos.
          Popularmente ficou conhecido pelo apelido de "La Bomba", pois literalmente detonava recordes e número de vitórias conseguidos pelos até então imbatíveis esquiadores austríacos, alemães e suíços, pois inscreveu em sua listagem diversas medalhas de ouro Olímpicas e Mundiais.
          E o que tem há ver com a Fórmula 1?
          Tomba no início de sua carreira e até o fim nunca foi um modelo fotográfico e até encerrar suas participações em 1997, apresentava um visual de " italiano qui manggia pasta", ao contrário da maioria dos concorrentes com abdomens de "tanquinho".
          Pois a primeira vista, parece que a Ferrari (Viva L'Italia) está dando uma de Tomba.
          Como já aconteceu no passado quando também as viaturas da F1 largavam com os tanques abarrotados de combustível, as viaturas da Casa de Maranello, parecem ser superiores as demais com os tanques plenos, como também não perdem o ritmo quando os mesmos vão se esvaziando ao decorrer da prova.
          A Ferrari depois de ter o 2º e 3º posto no Grid, manteve seus carros em ritmo forte pressionando o pole da Red Bull, e não dando a mínima chance de aproximação de Mac Laren ou Mercedes; pelo contrário, afastando-se delas.
          Ainda não se sabe o que levou o engenheiro do Massa a recomendar que poupasse o motor, fazendo o brasileiro acomodar-se onde estava e não buscar a disputa pela vitória.
          Injusta a colocação final de Vettel pelo que fez nos treinos, a pole e manter-se à frente grande parte da prova; mas, a verdade, que para manter-se onde esteve até perder a liderança e outras posições, teve que exigir um trabalho muito grande do motor Renault, que terminou por acusar problemas.
          De qualquer forma é uma equipe respeitável com um baita piloto que é Vettel.
          Normal o desempenho da Mac Laren de Hamilton, que terminou por suplantar as Mercedes cujas viaturas são novas no grid de pintura, mas já calejadas quando eram do Sr. Ross Brawn, que em 2009 estreou sua marca já com o Campeonato Mundial de Construtores com Jenson Button o Campeão de pilotos.
          Afora estas quatro maiores equipes, a Force India com Vitantonio Liuzzi e propulsores Mercedes iguais da própria e da Mac Laren, mostrou robustez; não menos eficiente que esta última, a Williams com Rubens e com a reentrada dos propulsores da Cosworth, também mostrou que poderá como a Force India, pelo menos aspirar algum pódio no decorrer da temporada; mas vai ser difícil.
          Pra finalizar, a atuação de três pilotos:
          Fernando Alonso, o asturiano bi campeão mundial, mostrou que tem tudo para levantar o título de 2010 e além da extrema competência e talento, exibe um predicado que a tecnologia ou as máquinas nunca conseguirão produzir; estrela.
          Felipe Massa foi rápido na classificação, teve arrojo e talento, reagiu para buscar Alonso, porém teve sua intenção cortada pelo seu engenheiro; terá que buscar e dar tudo o que sabe fazer para andar junto com seu companheiro de equipe Alonso, que faz tudo isto ao natural.
          Michael Schumacher não decepcionou a quem quer que seja; e escrevam aí, tanto ele como sua equipe no decorrer do campeonato deverão crescer, e muito.
          Nota 10 para os pneus que apesar de desgastados ao final da prova, não deixaram qualquer piloto "na mão".
          Parabéns a equipe Lotus de Gascoyne, que das novas equipes foi a única a chegar ao final da prova com seus dois carros nas mãos de dois experientes e bons pilotos que são Trulli e Kovalainen.

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