FÓRMULA 1 2010 - FASE EUROPÉIA

     Olá amigos!
     Para "esquentar" um pouco as horas que antecedem a abertura do palco europeu da Fórmula 1, no seguro circuito da Catalunya na aquecida Barcelona, vamos fazer algumas considerações.
==============================
     Após as quatro primeiras corridas, se olharmos friamente os números, daríamos uma certa vantagem para a Mac Laren, pelos desempenhos de Hamilton e da dupla vitória do seu segundo piloto (será 2º mesmo?) Button, nunca esquecendo que este favoritismo pode ser dividido com a Red Bull que apesar de ter apenas uma vitória mostrou, pelo menos até agora, viaturas rápidas com pilotos agressivos e competentes.

     Igual comentário não pode ser feito da Ferrari (Viva L'Italia), embora a dobradinha vitoriosa Alonso/Massa na prova de abertura da Austrália, tenha enchido de esperanças os torcedores da Casa de Maranello, porém, não confirmando nas demais provas este entusiasmo, e com um agravante: a quebra seguida de propulsores.

     A Mercedes por sua vez, após ter reunido duas feras debaixo da estrela de três pontas da casa alemã, Schumacher e Ross Brawn, não confirmou sua fama e o prestígio da casa alemã ficou a cargo do 2º piloto, o alemãozinho com sangue sueco, Rosberg.
     Se a grande mídia achava que estas seriam as quatro grandes equipes do campeonato, equivocou-se, pelo menos até hoje, pois a Renault como "Phoenix" saído das cinzas, intrometeu-se entre as ditas grandes, com uma viatura rápida nas mãos de dois arrojados pilotos; o polaco Kubica da cidade do último Papa e Petrov das frias terras russas, que veio para França com a caçamba de seu " caminhãozinho " cheia de grana que o Primeiro Ministro Putin lhe alcançou.
     Convincentes as atuações da Force Índia depois de equipar suas viaturas com propulsores da Mercedes.
     Por outro lado, um pouco decepcionante a Williams de quem se esperava melhor desempenho.
     Infelizmente, as demais equipes pouco mostraram, a não ser a bronca que o Bruno Senna deu por ter sua equipe, a Hispania, contratado um japa como 3º piloto e agora um 4º que é o austríaco Christian Klien, que farão os primeiros treinos de cada etapa para indicarem " os caminhos " aos efetivos.

     Mas, e sempre tem um mas em todas histórias, a prova do circuito da Catalunya é a que marca as estréias de novos pacotes mecânicos e aerodinâmicos, além de um grande fator que é a pista onde todas equipes fizeram as suas pré temporadas.
     Que se saiba, a Ferrari deverá se apresentar com substanciais modificações:
     A primeira, a correção dos defeitos apresentados em seus propulsores que levaram a quebra de diversas unidades, pondo em perigo a temporada se providências não tivessem sido tomadas, de esgotarem a quota de motores permissíveis anualmente. A medida não é usual, entretanto a FIA permitiu que assim fosse feito, pois a Ferrari além de utilizar em suas viaturas, vende a Sauber e a STR que corriam o mesmo perigo, por terem explodido alguns de seus motores; para Barcelona somente as viaturas do Cavallino Rampante terão as modificações implantadas, sendo que Sauber e STR terão que aguardar até Mônaco para receberem as alterações.
     A segunda, um inusitado macro orifício, que abre e fecha a passagem de um ducto aerodinâmico, que pode ser manobrado pelo próprio piloto que muda o fluxo de ar direcionado a asa traseira permitindo o aumento de velocidade final em até 5 Km/h.; na verdade isto não é novidade, pois a Mac Laren usa o mesmo dispositivo desde a primeira corrida de 2010.
     Também a Mercedes estréia o tão falado orifício.
     A novidade deste orifício na Ferrari é que será acionado com o cotovelo pelo piloto, ao passo que na Mac Laren o movimento é feito com o joelho.
     Jocosamente, podemos dizer que a Ferrari introduziu o " il buzzo del cotto" ou seja: o buraco do cotovelo; deve ter dado certo as experiências.
     A Mercedes vai a pista com um chassis trabalhado especialmente paro o multi campeão Schumacher.
     Buenas, vamos encerrando por aqui os comentários, aguardando os primeiros treinos para melhor opinar, visto que não nos atrevemos a fazer neste momento.

     Um grande abraço a todos.

     Roberto Giordani.