Comentar por comentar o Qualify e a corrida em si não faz sentido, pois acredito que os amigos devem ter visto ambas.
Entretanto, comentar algumas passagens, fatos, algumas deduções e bem como alguns " diz-que-diz" ao final da corrida, acredito que sejam válidos.
As equipes e seus carros:
Falar da RBR é como degustar mamão com mel; deliciosa, eficiente, confiável e quase imbatível nas mãos de Webber que andou perfeito no final de semana, não dando a mínima chance da sensação alemã, Vettel, chegar nem perto dele; entretanto, o mesmo não pode-se dizer da outra viatura da RBR, nas mãos do angustiado Vettel que vendo-se superado pelo caçador de crocodilos, literalmente baixou a bota na sua máquina, que em resposta apresentou um desgaste excessivo de pneus e os freios acabaram-se a ponto do engenheiro do Vettel, ter sugerido que abandonasse a carrera para não dar um estampaço nas latas, ao que não foi atendido pelo alemão, preferindo maneirar.
Para as demais, menção ao tal "ducto aerodinâmico" que a Ferrari (Viva L'Italia) intitulou de F-duct ; também a Mercedes estreou o tal ducto no último fim de semana, dentro dos respectivos pacotes da etapa européia, copiando a Mac Laren que já está usando desde Melbourne, e que a Red Bull não deu a mínima ainda, pois suas viaturas são tão superiores no resultado final de pista que ainda não precisam deste artefato aerodinâmico para fazer a Pole e ganhar a corrida.
Na Ferrari deu resultado o F-duct, pois ambas máquinas conseguiram a maior velocidade final entre os competidores, de 311 Km/h. no circuito de Barcelona; com a fraca atuação das Ferraris, que só a capacidade e a estrela de sorte de um bi campeão como Alonso podem assegurar um 2º posto, imaginem se não tivessem esta "ajuda"; Massa fica com a 6ª posição.
Já na Mercedes, o ducto mais as alterações de distância entre eixos fez a viatura de Schumacher melhorar muito em competividade e tempo, fazendo um 4º lugar ao final.
A Mac Laren manteve-se muito bem, embora Hamilton , outro bota exagerado como Vettel em relação a pneus e freios, teve um desgaste excessivo dos dianteiros, levando ao estouro do DE e ao muro de pneus de proteção; com as alterações de regulamento com relação a não abastecimento obrigando a levarem peso extra muito alto, já foi dito que seria fundamental, os pilotos fazerem estratégia de corrida para não ficarem sem freios e pneus ao final da corrida, e isto, Hamilton e Vettel precisam aprimorar.
Muito legal de ver os demais top ten com a Force India de Sutil em 7º e a Renault de Kubica em 8º, mostrando que não foi de favor as colocações anteriores; embora tomando uma volta do líder, Baricchello mostra determinação em levar a Williams ao 9º posto, assim como o jovem Alguensuari da STR ao 10º lugar.
O simpático e guerreiro Sauber possivelmente não emplacará 2011 com as escassas condições de sua equipe.
As demais equipes, fica difícil de serem comentadas; enquanto as mais "rápidas" ficaram a três ou mais voltas do ponteiro, os dois carros da Hispania nem chegaram.
Apesar de todas estas dificuldades, equipes como a ART - Durango - Epsilon e Stefan, além da USRacing, estão "sapateando" na porta do Bernie Ecclestone querendo entrar no circo da Fórmula 1.
Para finalizar os assuntos das viaturas temos: uma possível volta do KERS para 2011 uma vez que Ferrari e Renault apresentaram projetos de baixo custo do equipamento, ao contrário do anterior; e uma avalanche de marcas de pneus interessadas em substituir a Bridgstone que anunciou sua retirada.
Pirelli - Avon - Hankook são candidatas a exclusividade de fornecimento; a Michelin também se candidatou, porém, não quer exclusividade preferindo o confronto com as outras marcas..........só falta agora a Good Yard também se candidatar.
Para encerrar esta primeira parte, uma do caricato Galvão Bueno com respeito aos comentários que fez dos ductos: durante as narrações o Sr. Galvão chamava inssistentemente a atenção dos telespectadores para o movimento de mãos do Alonso dizendo que estava fechando o orifício; na verdade o Alonso nem tirava as mãos do volante porque na Ferrari esta ação é feita com o cotovelo ( il buzzo di cotto) e não com as mãos. Por outro lado, não conseguiu ver que o Schumacher, este sim, tirava a mão esquerda do volante e tampava o orifício para acionar o ducto da Mercedes.
Mais uma deste cidadão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário