GP da EUROPA 2010 - CLASSIFICAÇÃO

GP da Europa - Treino 2 + COMENTÁRIOS

          O visual do traçado produzido na zona portuária de Valência é realmente limpo e belo.

          Único senão da pista é a natureza diversa do asfalto, que produzem grip diferente em diferentes trechos da pista, causando por vezes algum escape de pista; entretanto, parece que todos pilotos estão satisfeitos.

          Neste cenário de muito sol parece que a Ferrari, com méritos para Alonso, iniciou a encontrar os caminhos para o F-10, pois o Asturiano encerrou o dia com o melhor tempo obtido na segunda sessão de treinos, melhorando em quase dois segundos o tempo de Rosberg na primeira sessão.

          Foi bonito de se ver na segunda sessão de treinos a "peleia" dos competidores por ótimas marcas, a ponto de Alonso, em primeiro e Schumacher em décimo primeiro haver apenas e tão somente um segundo de diferença.

          Não fora o talento extraordinário do espanhol da Ferrari, a Red Bull teria emplacado as duas primeiras posições da segunda sessão, com o "mimoso" Vettel ficando a 56 milésimos e o "caçador" Webber a 150 milésimos do ferrarista.

          Rosberg voltou a ser mais rápido que o multi campeão Schumacher, marcando o 4º tempo: este último, com o 11º tempo.

          Hamilton com o quinto tempo, parece não repetir os desempenhos excelentes das duas últimas provas, com Button ficando em 9º.

          Discreta demais a participação de Felipe Massa, ficando mais de 600 milésimos atrás de Alonso.

          Por sua vez, Kubica, agora já de contrato assinado com a Mercedes, confirma a consistente evolução da Renault escrevendo a francesa em 6º posto: seu companheiro Petrov, o afilhado do Putin (leia-se ex-KGB) não vem acompanhando o polaco.

         A esperança italiana do momento, Liuzzi, confirma a boa fase da Force India e assegura o 8º lugar no grid provisório.

          Parabéns devem ser dados ao Rubens, pois em ambas sessões conseguiu segurar o 10º lugar, com uma verdadeira "onça" que é a Williams de 2010.

          As pesadas modificações prometidas e introduzidas pelos engenheiros e mecânicos de Maranello vieram nos radiadores, onde a capacidade refrigerante e posicionamento foram cuidadosamente revistos junto com os painéis laterais da carenagem: pode estar aí as explicações aos problemas havidos com os motores da viatura do Cavallino Rampante.

          Os gases queimados foram direcionados pela mudança dos canos de escapamento para serem impulsionado por baixo, com saída pelo tirador aerodinâmico; antes saiam pela parte superior e eram forçados a passar por baixo da asa traseira. A bem da verdade, quase todas equipes fizeram idênticas modificações.
“…O escape integrado ao difusor, não é uma solução nova e já foi usada por outras equipes no passado. O que atrapalhava é que a depender da rotação do motor, a velocidade de saída dos gases de escape muda, e isso tornava oscilante a pressão gerada no difusor, com o consequente desequilíbrio na traseira do carro.

Aparentemente, o “ovo de colombo” do Newey é uma forma de equacionar ou minimizar esse efeito, para que usando o escape mais baixo consiga usufruir dos benefícios de baixar o centro de gravidade na traseira do carro e limpar o fluxo de ar sob a asa traseira. Além, é claro, das vantagens do aumento de pressão no difusor gerado pela aceleração do ar pelos gases do escapamento…”— Sirlan Pedrosa

          Vamos ver amanhã no Qualify como ficarão os concorrentes.

          Até lá.
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Ferrari: seis meses de trabalho no novo escapamento (Gráficos)

por Becken Lima

           Jenson Button acredita que será tarefa duríssima para Ferrari, Mercedes e Renault afinarem seus escapamentos este final de semana em Valência: “Os assoalhos devem esquentar bastante, então eles terão que usar muitos neste fim de semana.”
          O interessante desta observação de Jenson é que nas fotos que brotaram da Ferrari lá de Valência hoje mostra muitos sensores de calor espalhados por toda a “fuselagem” da porção traseira do F10 — um sinal de que a Ferrari está muito atenta ao calor dos gases que serão expulsos do motor via escapamento novo.

          Em certa medida, Jenson tem razão. Se vocês bem lembram, no Bahrein a Red Bull — quem reintroduziu o escapamento na F1 este ano — admitiu que o seu sistema causou danos ao “corpo” do RB6, algo que vocês podem ver abaixo:

          A Ferrari, no entanto, surpreendeu pela cautela. O que se comenta pelo “paddock” é que este conceito do escapamento levou seis meses para ser gestado e testado até que a equipe tivesse total confiança de que o ganho de performance valeria a pena e o risco.

          Estima-se que se bem integrado no carro, o escapamento ofereça um ganho de performance em torno de meio segundo.

          A observação de Jenson quanto ao calor extra — concentrado próximo a pneus, braços de suspensão, dutos de freios e rodas — é relevante, mas o que se sabe é que uma companhia inglesa chamada Zircotec, baseada em Oxfordshire, fornece uma cerâmica especial capaz de isolar estes componentes expostos a ondas de calor de 950º C.

          Os Tifosi podem — teoricamente, que fique claro —, ficar tranquilos quanto ao isolamento do sistema.
          Uma outra notícia relativa a estreia do F10b, é quanto à suspensão que, cogitava-se, seria similar à da Red Bull, um sistema chamado pull-rod. Com eu suspeitava, e pelas fotos de hoje, dá para perceber que a Ferrari não foi tão longe, preferindo permanecer com uma suspensão convencional.
          Para adotar nova suspensão a Ferrari teria que realocar a caixa de câmbio, algo impossível frente à homologação congelada no início deste ano

GP da EUROPA 2010 - Treino 1

F1 - GP EUROPA 2010 - VALENCIA

Os horários no quadro acima já estão no horário brasileiro.

HISTÓRIA JURÁSSICA

Protagonistas:          Jurássico 1 = J1          Jurássico 2 = J2

          J1 morava onde agora é o Shopping Moinhos, onde fica a porta principal.

          Nas tardes calmas do bairro, J1 ainda jovem, tarado por automóveis e corridas, ouvia de longe o berro daqueles DKW's que zuniam pela Felix da Cunha acima, cruzavam a praça Mauricio Cardoso,, cruzavam a Tobias da Silva, preparavam a tomada de curva, faziam uma leve curva à esquerda na Olavo Barreto Vianna a uns 80 km/h (na cidade, e naquele tempo era muito !) e seguiam até a esquina da 24 de Outubro.

         

           Haviam outros carros que faziam isto e J1 passava as tardes esperando o próximo carro realizar tal façanha. Uns dobravam à direita na Padre Chagas e outros como o DKW de J2, com grade de tela corrugada, passavam voando em direção a 24 de Outubro...

          Isto era quase todos dias, DKW's, Simca's e VW's faziam dalí uma pista de treinos. Bons tempos, que garantiam pouca chance de um carro andar no sentido contrário. Era um "Y" que propiciava a manobra em alta velocidade.

          O bairro de classe alta era frequentado por filhos da burguesia que tinham os poucos carros da época, meados dos anos 60, o que convidava às peripécias da juventude de então. Ocorriam poucos acidentes, e os que ocorriameram nos cruzamentos, pois naquele tempo pouco parava-se nas esquinas desertas.

          Mas um dia, o zunido característico de um DKW Vemaguette, que depois de passar deixava um aroma enebriante de Castrol R40, silenciou naquela perna do "Y".

          Um Itamaraty deu de frente com o míssil germânico.  Atordoado dentro do top de linha da Willys da época, estava um senhor, motorista de conhecido médico oftalmologista da cidade.

           J1 correu ao local, e entre mortos e feridos; nenhum.

           Dentro da Vemaguette estava J2.

          Só os parachoques  danificados (aqueles chapas metálicas cromadas), faróis quebrados, etc...

          Bons tempos em que o celular não existia, o que proporcionou J1 oferecer excitado sua casa, em frente ao ocorrido, para J2 telefonar.

          Anos depois, na Cavalhada e nestes outros confins, J1 descobriu novamente J2 em corridas.

          Logo fizeram amizade e até hoje J1 e J2 são grandes amigos.

          Esta foi a historinha.

QUEM SÃO NOSSOS PROTAGONISTAS, J1 E J2, BEM CONHECIDO POR TODOS?

WILLIAMS FICA SEM PATROCINADORES PARA 2011

          A situação financeira da Williams vai sofrer um forte revés no final deste ano, com a perda de quatro patrocinadores, alguns dos quais com um antigo histórico ligado à equipe inglesa.          

          Já se sabia que o banco RBS (Royal Bank of Scotland) não iria renovar o seu contrato com a Williams, pois só manteve-se com a equipe este ano, pagando metade do que estava no contrato original, evitando a falência em 2009 graças à intervenção do governo britânico.

          A ligação causou polemica no Reino Unido, mas seria mais caro quebrar o contrato que renegocia-lo, e por isso, o RBS manteve-se por mais esta temporada com a Williams.

          Também não é surpresa saber que a Air Asia vai abandonar a Williams, passando a patrocinar exclusivamente a Lotus, pois o seu proprietário é nada mais nada menos que Tony Fernandes, líder da equipa inglesa.

          Em Montreal soube-se que a Phillips vai abandonar a Williams, causando um forte rombo no orçamento da equipa inglesa e que outro patrocinador menor (provavelmente a McGregor) também já teria comunicado ao Sir Frank que não vai renovar o seu contrato.

          A saída dos holandeses, que estavam tirando grande proveito da parceria com a Williams, deverá acontecer a favor de uma equipe que alcance melhores resultados, situação esta que preocupa Sir Frank.

          Aliás, recentemente foi a Williams que fez o trabalho de base para atrair a Autonomy para a F1, mas quando a administração decidiu avançar para dentro dos GP's, optou por contatar a Mercedes, com a qual chegou rapidamente a um acordo.

          Mas a Williams necessita urgentemente encontrar novos apoios, pois dos seus principais patrocinadores só a AT&T vai manter a parceria com a equipe em 2011.